sexta-feira, 20 de maio de 2011

Passatempo de escritor

    Você não deve ter ideia de quanto de sua personalidade deixa transparecer por seu jeito de se vestir, do que carrega e até mesmo do seu jeito de se mover.
    Um dos meus passatempos preferidos de quando estou andando de trem ou na rua sozinha é observar as pessoas e ficar tentando adivinhar o máximo que posso sobre elas. Você pode dizer que estou julgando pessoas antes mesmo de conhecê-las e que eu devo errar sempre, eu te respondo que eu não tento julgar ninguém, mas sim descobrir pequenas coisas sobre sua vida como quantos anos ela tem, o que faz da vida e o porque está ali; já a respeito de eu errar muito, eu te garanto que eu devo errar mesmo, mas essa é parte da brincadeira, às vezes eu me empolgo e começo a pirar em cima das poucas observações que faço e invento a história da vida de quem eu observo, e, nesses momentos, eu te garanto que é muito raro eu acertar alguma coisa.
    Se você nunca nem pensou em fazer algo parecido e não tem ideia do que pode ser um sinal sobre algo da vida de alguém eu te falo, existem três tipos de sinais: o primeiro tipo é o explícito, é aquele que está completamente óbvio, como uma aliança que mostra que a pessoa é casada; o segundo tipo é o oculto, é aquele que pode significar algo ou não; o terceiro tipo é o mais duvidoso, o decorrente, é aquele que você meio que inventa em cima de alguma coisa.
    Normalmente se acha pelo menos um sinal de cada tipo e com todas as observações e suposições eu tenho uma boa história de vida ou um personagem que às vezes é usado em uma história que eu faço.
     Então, da próxima vez que você estiver sozinho em algum lugar cheio de gente lembre-se dessa brincadeira e você pode até dar umas boas risadas com o que inventa.

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